Foi tão bonito o que ele fez...
A conversa aconteceu hoje de manhã via telefone. Foi nas entrelinhas que eu demonstrei saudade do que eu gostava tanto de fazer. Uma atividade boba, mas que eu gostava de embutir na minha rotina. Nunca imaginei ter habilidade pra coisa... E foi gostoso aprender que ainda era tempo de me surpreender comigo mesma, mesmo me conhecendo há tanto tempo!
Só ele poderia de fato me ajudar, mas como fazer?! Com que ferramentas ele me devolveria uma mesinha? Eu sabia que ele me ajudaria, mas também sabia que não seria tão rápido quanto eu queria.
Eu teria que esperar...
Umas três horas depois, eu voltei pra casa e fui até a cozinha beber água.
Passando os olhos rapidamente pela área de serviço, percebi que algumas coisas (ok... muitas coisas!) estavam fora do lugar. E como um cão farejador, fui até lá ver o que poderia ter acontecido.
Fiquei parada uns cinco minutos na porta do quarto de empregada contemplando aquela obra prima: uma prateleira de madeira branca com uns 40cm de profundidade e uns 2m de comprimento, sustentada por uma espécie de baú alto em uma extremidade e por uma caixa alta de papelão na outra extremidade.
Como as duas coisas que fazem a sustentação dessa prateleira são altas, não teve outro jeito para a cadeira.... a solução foi colocar um banco embaixo da cadeira; assim a cadeira fica na altura perfeita pra que eu, sentada nessa cadeira sustentada pelo banco, utilize com facilidade essa prateleira...
Depois de decifrar toda aquela engenhoca construída, a minha reação - claro - foi chorar!
Ele, para não me ver triste e inquieta, fez o que pôde!
Estava feita a minha mesa!
Beijos da, pra sempre, Garota Marota!
sábado, 14 de fevereiro de 2009
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